quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Super Homem do Espaço - Yusei Kamen (02/39 - Começa a Grande Guerra Espa...
Serie anime dos anos 60 que fez junto a outros como Gigantor, Fantomas,
Princepe Planeta etc, muito sucesso entre a garotada da época. Tudo tem
inicio quando o Planeta Pineron e a Terra entram em conflito, dando
lugar a uma grande guerra entre os dois planetas devido a uma explosão
de origem misteriosa de um artefato nuclear transportado por um foguete
da Terra sobre a superficie de Pineron na sua chegada.
Este capitulo compreende o 2º da Série que foi composto de 39 em sua totalidade. Linguagem japonesa e legendas em portugues.
Este capitulo compreende o 2º da Série que foi composto de 39 em sua totalidade. Linguagem japonesa e legendas em portugues.
Enviado por Dr. João Luís Canal
Princepe Planeta etc, muito sucesso entre a garotada da época. Tudo tem
inicio quando o Planeta Pineron e a Terra entram em conflito, dando
lugar a uma grande guerra entre os dois planetas devido a uma explosão
de origem misteriosa de um artefato nuclear transportado por um foguete
da Terra sobre a superficie de Pineron na sua chegada.
Este capitulo compreende o 2º da Série que foi composto de 39 em sua totalidade. Linguagem japonesa e legendas em portugues.
Este capitulo compreende o 2º da Série que foi composto de 39 em sua totalidade. Linguagem japonesa e legendas em portugues.
Enviado por Dr. João Luís Canal
O Judoca - A Sociedade dos assassinos
Sanshiro (San), o Judoca, era na realidade um lutador de Kung Fu
que aprendeu arte marcial com seu pai, posteriormente assassinado
por um criminoso terrível chamado Caolho. San decide, então,
procurá-lo para vingar a morte de seu pai. Usa uma moto para
percorrer diversas cidades e é acompanhado, muitas vezes, de
seu fiel amiguinho e o cachorro. Concluindo, nosso herói acaba
tornando-se uma espécie de justiceiro ou um grande aliado da lei,
ajudando a polícia a capturar criminosos e bandidos perigosos.
O desenho foi criado por Kenji e Tatsuo Yoshida para a produtora
Tatsunoko em 1969, em cores, com um total de 26 episódios que
foram exibido no Brasil entre 75/84 nas emissoras Tv Tupi, Tv Gazeta e Tv Record.
A distribuição foi feita no Brasil pela V.T.I. Network e a versão
brasileira pela Technisom no Rio de Janeiro.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Viagem Fantástica (1968)
C. M. D. F. (Comando Miniaturizado de Defesa Fantástica) cujo projeto secreto envolve a miniaturização de uma equipe de agentes especiais. Essa equipe era composta por Jonathan Kid, a bióloga e "gata" Erica Lane, o engenheiro Busby Birdwell e uma figura aparentemente destoante das demais: o Guru.
Esse desenho tem algumas características próprias de seu tempo, entre as quais a típica paranóia do período da guerra fria. Outro detalhe que marca sua época é justamente o personagem Guru. Nos anos sessenta as doutrinas orientais despertavam grande interesse no ocidente e até mesmo os Beatles tinham o seu guru. O personagem do seriado dispunha de poderes psíquicos que em geral permitiam à equipe localizar e abrir passagens em suas incríveis viagens miniaturizadas, sempre dentro do limite de tempo de doze horas.
Esse desenho tem algumas características próprias de seu tempo, entre as quais a típica paranóia do período da guerra fria. Outro detalhe que marca sua época é justamente o personagem Guru. Nos anos sessenta as doutrinas orientais despertavam grande interesse no ocidente e até mesmo os Beatles tinham o seu guru. O personagem do seriado dispunha de poderes psíquicos que em geral permitiam à equipe localizar e abrir passagens em suas incríveis viagens miniaturizadas, sempre dentro do limite de tempo de doze horas.
VIAGEM FANTÁSTICA é de 1968 (de 1966 é o filme do qual este desenho é inspirado).
Poderoso Migthor - A Tribo dos Bruxos
O Poderoso Mightor é um super-herói dos desenhos animados da Hanna-Barbera. As aventuras de Mightor dividiam o tempo com o desenho animado de Moby Dick (no original inglês, Moby Dick and the Mighty Mightor). Criado por Alex Toth, o show foi exibido pelo canal estado-unidense CBS de 1967 a 1969 .
A identidade secreta de Mightor era a do homem das cavernas Tor, que se transformava em super-herói graças ao poder de sua clava mágica. Ele também transformava seu mascote dinossauro em uma fera voadora (Tog).
Mightor protegia o vilarejo onde morava junto com seus amigos: o
chefe Pondo e seus filhos Sheera e Rok. Rok vivia se fantasiando de
Mightor e sem poderes, se colocava constantemente em perigo junto com
seu mascote, o pássaro Dodo Ork. Sheera também tinha seu próprio mascote, o mamute Bollo.
"TV TUPI VIDA E MORTE DE UMA EMISSORA ,QUE FOI A PRIMEIRA TV CRIADAA NA AMÉRICA DO SUL"
REDE TUPI DE TELEVISÃO
O pioneirismo e os mais arrojados
projetos de modernização sempre fizeram parte da vida profissional de um
personagem bastante destacado dentro da política e da imprensa nacional,
responsável pela criação de um dos maiores impérios já vistos no País no campo
das comunicações. Seu nome: Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo,
ou como era apelidado, Chatô.
Aquele 18 de setembro de 1950, apesar dos inúmeros improvisos, foi palco de
uma grande festividade inaugural de grande glamour na sociedade paulista. O
Brasil, pela primeira vez na história das comunicações, via-se no ar em um
aparelho ainda em fase de aperfeiçoamento e em circuito aberto. No palco da
nova e revolucionária emissora, grandes nomes do rádio, como Lima Duarte, o
casal Aírton e Lolita Rodrigues, dentre outras personalidades, inclusive o próprio Assis Chateaubriand. O hino da emissora, que seria cantado pela hoje "Primeira-Dama da TV brasileira “Hebe Camargo”, recebeu a interpretação de Lolita Rodrigues (na época, ainda conhecida como Lolita La Salerosa).
Aquele 18 de setembro de 1950, apesar dos inúmeros improvisos, foi palco de
uma grande festividade inaugural de grande glamour na sociedade paulista. O
Brasil, pela primeira vez na história das comunicações, via-se no ar em um
aparelho ainda em fase de aperfeiçoamento e em circuito aberto. No palco da
nova e revolucionária emissora, grandes nomes do rádio, como Lima Duarte, o
casal Aírton e Lolita Rodrigues, dentre outras personalidades, inclusive o próprio Assis Chateaubriand. O hino da emissora, que seria cantado pela hoje "Primeira-Dama da TV brasileira “Hebe Camargo”, recebeu a interpretação de Lolita Rodrigues (na época, ainda conhecida como Lolita La Salerosa).
A partir daí, lançava-se um novo
tempo na história das comunicações brasileiras, embora ainda restrito apenas às
camadas mais elevadas da sociedade, devido ao elevado custo de um televisor.
Diz a lenda que Assis Chateaubriand, de tão empolgado, quebrou uma garrafa de
champanhe sem querer em uma das duas câmeras RCA que estavam no local da festa,
desse jeito a TV brasileira foi inaugurada com apenas 50% de sua capacidade. E
a lenda reza também que, acabada a inauguração, a equipe se deu conta de que
não havia o que colocar no ar no dia seguinte, pois ninguém tinha pensado
nisso.
Entretanto, o autor de novelas Cassiano Gabus Mendes que, com apenas 23 anos assumiu a Direção Artística da Tupi, não podia ouvir essas histórias, já que ele desmentia quantas vezes fosse necessário. "É tudo invenção do Lima Duarte. Como ele é muito engraçado, as pessoas acabam se convencendo", dizia ele antes de falecer, em 1994. "Chateaubriand era um homem esclarecido, não ia danificar equipamento e tínhamos programação para as três semanas seguintes".
Os primeiros anos de funcionamento da Tupi, ou PRF-3 TV Tupy-Difusora, foram marcados pela improvisação e pela irregularidade no horário de exibição de seus programas, além da rudimentar tecnologia, sempre sujeita a panes e falhas operacionais. Todavia, acostumados à improvisação e rapidez do rádio, os pioneiros não tiveram problemas em adaptar-se ao moderno veículo e aprenderam muito: ator virava sonoplasta, autor dirigia, diretor entrava em cena.
Entretanto, o autor de novelas Cassiano Gabus Mendes que, com apenas 23 anos assumiu a Direção Artística da Tupi, não podia ouvir essas histórias, já que ele desmentia quantas vezes fosse necessário. "É tudo invenção do Lima Duarte. Como ele é muito engraçado, as pessoas acabam se convencendo", dizia ele antes de falecer, em 1994. "Chateaubriand era um homem esclarecido, não ia danificar equipamento e tínhamos programação para as três semanas seguintes".
Os primeiros anos de funcionamento da Tupi, ou PRF-3 TV Tupy-Difusora, foram marcados pela improvisação e pela irregularidade no horário de exibição de seus programas, além da rudimentar tecnologia, sempre sujeita a panes e falhas operacionais. Todavia, acostumados à improvisação e rapidez do rádio, os pioneiros não tiveram problemas em adaptar-se ao moderno veículo e aprenderam muito: ator virava sonoplasta, autor dirigia, diretor entrava em cena.
A TV Tupi dos primeiros anos foi uma
verdadeira escola. Aos poucos, os programas ganharam forma, como o primeiro
telejornal e a primeira novela. A programação era intimamente baseada em peças
teatrais, conforme visto no "TV de Vanguarda" e nas primeiras
novelas, destacando-se "Sua Vida Me Pertence", protagonizada por
Walter Forster e Vida Alves, primeiro casal a protagonizar uma telenovela, além
do primeiro beijo, mesmo sendo "selinho". O jornalismo, embora
engatinhante, nasceu um dia após a inauguração oficial da emissora, através do
"Imagens do Dia".
Um detalhe bastante curioso nesses primeiros anos de TV no Brasil foi a presença dos chamados interprogramas, assim como eram chamados os slides colocados antes da entrada das atrações. Na Tupi, os atrasos, que eram constantes, deixavam os telespectadores bastante ansiosos e chateados com a presença do índio que simbolizava a Rádio Tupi de São Paulo, prefixo PRG2. Na verdade, era um índio zangado que aparecia no test-patern. Para não associar a tradicional marca da emissora radiofônica aos atrasos, criaram-se novas opções através de cartazes denominados "interprograma". A partir daí, nascia a mais famosa figura da história da emissora: o Tupiniquim. Tratava-se de um indiozinho cujo cocar era representado por um par de antenas. Por representar uma criança, o Tupiniquim ganhou muita simpatia principalmente pelo público infantil da época. O Tupiniquim foi também o padrão de todas as Emissoras Associadas, apesar de que a TV Tupi do Rio já tivesse seu padrão: o Curumim.
Um detalhe bastante curioso nesses primeiros anos de TV no Brasil foi a presença dos chamados interprogramas, assim como eram chamados os slides colocados antes da entrada das atrações. Na Tupi, os atrasos, que eram constantes, deixavam os telespectadores bastante ansiosos e chateados com a presença do índio que simbolizava a Rádio Tupi de São Paulo, prefixo PRG2. Na verdade, era um índio zangado que aparecia no test-patern. Para não associar a tradicional marca da emissora radiofônica aos atrasos, criaram-se novas opções através de cartazes denominados "interprograma". A partir daí, nascia a mais famosa figura da história da emissora: o Tupiniquim. Tratava-se de um indiozinho cujo cocar era representado por um par de antenas. Por representar uma criança, o Tupiniquim ganhou muita simpatia principalmente pelo público infantil da época. O Tupiniquim foi também o padrão de todas as Emissoras Associadas, apesar de que a TV Tupi do Rio já tivesse seu padrão: o Curumim.
Ele era também um indiozinho, mas sem
o par de antenas, que ficava, digamos assim "dentro do 6", que era o
número do canal na Cidade Maravilhosa.
Em anos posteriores, os Diários
Associados ampliavam ainda mais os seus investimentos na nascente área da TV,
fundando emissoras nas principais cidades brasileiras. No Rio, em janeiro de
1951, com a chegada da TV Tupi carioca que tinha como símbolo o índio
Curumim(como já foi citado) e que, no ano de 1955 mudava suas instalações da
Rádio Tamoio para o antigo Cassino da Urca. Em Belo Horizonte, em 1955, com a
chegada da TV Itacolomi. No final dos anos 50, as demais regiões brasileiras
também foram presenteadas com uma emissora associada de TV. A concorrência com
outros grupos que também instalavam emissoras tornava-se presente ainda na
década de 50 e a modernização tecnológica e as propostas de programação
evoluíam no mesmo passo, conforme visto nas tradicionais atrações baseadas em
grandes sucessos internacionais.
Como exemplo, destacou-se "O Céu é o Limite", um jogo de perguntas e
respostas apresentado por Jota Silvestre.
Há uma história muito curiosa sobre a chegada da TV no Rio. A diretoria dos
Associados queria instalar a torre transmissora no Corcovado, ao lado do Cristo Redentor, para cobrir toda a Cidade Maravilhosa. Porém, o Clero local acabou chiando(e com razão) quando soube disso e impediu que a torre fosse posta lá. Assim, ela acabou instalada em outro cartão postal carioca: o Pão de Açúcar. Alguns anos depois, o sinal da Tupi no Rio de Janeiro passou a ser transmitido pela torre do Sumaré, lá mesmo no Rio. É por isso que o Capitão Aza, em sua frase de abertura a cita. Por incrível que pareça, Sumaré era o nome também do bairro onde estava a sede da TV Tupi de São Paulo, na Avenida Alfonso Bovero.
Entre os anos 50 e 60, a novela "O Direito de Nascer" foi produzida e exibida pela Tupi em São Paulo. No Rio, ela foi exibida...pela TV Rio! Isso mesmo, a novela da Tupi chegou aos cariocas via TV Rio. Existem muitas histórias sobre o ocorrido. Uns dizem que a Tupi Paulista encarava a Tupi Carioca como concorrente, e outros dizem que as fitas dos capítulos de "O Direito de Nascer" foram, por engano, entregues à sede da "Carioquinha", como era chamada carinhosamente a TV Rio, que pertencia à Rede de Emissoras Unidas, de propriedade de Paulo Machado de Carvalho, fundador e dono, na época, da TV Record.
Voltando para a história da Tupi, a chegada do video-tape, datada do início dos anos 60, tornou mais fácil a integração entre todas as emissoras associadas, nascendo com isso o embrião daquilo que seria uma TV operando em rede. As novelas, agora gravadas e editadas, deixaram resultados surpreendentes, sepultando de vez os improvisos e aquele longo tempo de espera onde eram projetados slides temáticos com a presença dos indiozinhos Tupiniquim(SP) e Curumim(RJ). O jornalismo, ainda incipiente, tinha como um dos carrochefes o "Repórter Esso", ainda nos tempos em que cada cidade realizava a sua edição. O "Repórter Esso" ficou 18 anos no ar. Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro, oriundos do rádio(onde o "Repórter Esso" já fazia sucesso desde 1941), entravam no ar com as notícias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e da televisão no Brasil. Aliás, no início dos anos 60, as instalações da Tupi Paulista mudavam-se para o prédio da Avenida Alfonso Bovero, no bairro do Sumaré, onde ficaria até a falência, em 1980. Desde 1990 até hoje, o prédio abriga as instalações da MTV Brasil, além de alguns canais por assinatura do Grupo Abril e a TVA.
No ranking de audiência nos anos 60, a Tupi enfrentava o páreo com a Record e a Excelsior, as quais apostavam bastante em dramaturgia e musicais. No mesmo ano, a Tupi mudou do Canal 3 para o Canal 4, já que a TV Cultura (na época pertencente aos Diários Associados e que era chamada de "Irmã Caçula da TV Tupi"), havia sido fundada no Canal 2 e as ondas estavam uma interferindo na outra. E também porque o Canal 4 e o Canal 5 (na época que era TV Paulista e hoje é TV Globo) possuíam faixas longas e suas imagens não interferiam-se uma na outra. A Globo, nascida em 1965, no Rio, ainda era uma emissora qualquer de TV, embora já estivesse nos seus planos a cobertura em rede nacional, que destronaria qualquer concorrente poucos anos depois.
No setor de dramaturgia, a Tupi destacou-se em 1968 com "Beto Rockfeller", novela que colocava no ar pela primeira vez uma cidade como cenário, iniciando uma nova fase da produção do gênero na TV brasileira.
Como exemplo, destacou-se "O Céu é o Limite", um jogo de perguntas e
respostas apresentado por Jota Silvestre.
Há uma história muito curiosa sobre a chegada da TV no Rio. A diretoria dos
Associados queria instalar a torre transmissora no Corcovado, ao lado do Cristo Redentor, para cobrir toda a Cidade Maravilhosa. Porém, o Clero local acabou chiando(e com razão) quando soube disso e impediu que a torre fosse posta lá. Assim, ela acabou instalada em outro cartão postal carioca: o Pão de Açúcar. Alguns anos depois, o sinal da Tupi no Rio de Janeiro passou a ser transmitido pela torre do Sumaré, lá mesmo no Rio. É por isso que o Capitão Aza, em sua frase de abertura a cita. Por incrível que pareça, Sumaré era o nome também do bairro onde estava a sede da TV Tupi de São Paulo, na Avenida Alfonso Bovero.
Entre os anos 50 e 60, a novela "O Direito de Nascer" foi produzida e exibida pela Tupi em São Paulo. No Rio, ela foi exibida...pela TV Rio! Isso mesmo, a novela da Tupi chegou aos cariocas via TV Rio. Existem muitas histórias sobre o ocorrido. Uns dizem que a Tupi Paulista encarava a Tupi Carioca como concorrente, e outros dizem que as fitas dos capítulos de "O Direito de Nascer" foram, por engano, entregues à sede da "Carioquinha", como era chamada carinhosamente a TV Rio, que pertencia à Rede de Emissoras Unidas, de propriedade de Paulo Machado de Carvalho, fundador e dono, na época, da TV Record.
Voltando para a história da Tupi, a chegada do video-tape, datada do início dos anos 60, tornou mais fácil a integração entre todas as emissoras associadas, nascendo com isso o embrião daquilo que seria uma TV operando em rede. As novelas, agora gravadas e editadas, deixaram resultados surpreendentes, sepultando de vez os improvisos e aquele longo tempo de espera onde eram projetados slides temáticos com a presença dos indiozinhos Tupiniquim(SP) e Curumim(RJ). O jornalismo, ainda incipiente, tinha como um dos carrochefes o "Repórter Esso", ainda nos tempos em que cada cidade realizava a sua edição. O "Repórter Esso" ficou 18 anos no ar. Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro, oriundos do rádio(onde o "Repórter Esso" já fazia sucesso desde 1941), entravam no ar com as notícias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e da televisão no Brasil. Aliás, no início dos anos 60, as instalações da Tupi Paulista mudavam-se para o prédio da Avenida Alfonso Bovero, no bairro do Sumaré, onde ficaria até a falência, em 1980. Desde 1990 até hoje, o prédio abriga as instalações da MTV Brasil, além de alguns canais por assinatura do Grupo Abril e a TVA.
No ranking de audiência nos anos 60, a Tupi enfrentava o páreo com a Record e a Excelsior, as quais apostavam bastante em dramaturgia e musicais. No mesmo ano, a Tupi mudou do Canal 3 para o Canal 4, já que a TV Cultura (na época pertencente aos Diários Associados e que era chamada de "Irmã Caçula da TV Tupi"), havia sido fundada no Canal 2 e as ondas estavam uma interferindo na outra. E também porque o Canal 4 e o Canal 5 (na época que era TV Paulista e hoje é TV Globo) possuíam faixas longas e suas imagens não interferiam-se uma na outra. A Globo, nascida em 1965, no Rio, ainda era uma emissora qualquer de TV, embora já estivesse nos seus planos a cobertura em rede nacional, que destronaria qualquer concorrente poucos anos depois.
No setor de dramaturgia, a Tupi destacou-se em 1968 com "Beto Rockfeller", novela que colocava no ar pela primeira vez uma cidade como cenário, iniciando uma nova fase da produção do gênero na TV brasileira.
Outro fato marcante na história da
Tupi aconteceu um ano depois, em 1969, quando transmitiu a chegada do homem à
Lua, simultaneamente com a Globo.
Definitivamente, a televisão tornava-se de vez a testemunha dos fatos históricos e isso não deixava de ser apenas o começo de um processo de evolução ao longo de décadas posteriores.
Definitivamente, a televisão tornava-se de vez a testemunha dos fatos históricos e isso não deixava de ser apenas o começo de um processo de evolução ao longo de décadas posteriores.
Mas nem tudo corria bem nos
bastidores da emissora pioneira do Brasil ainda no final dos anos 60. Com a
morte de Assis Chateaubriand, em 1968, os Diários Associados entraram em
processo de instabilidade administrativa, devido ao "agigantamento"
do grupo, embora já estivesse há dez anos comandado sob a forma de condomínio
acionário(que foi criado por Chatô e mais 22 pessoas em 1958 para garantir o
futuro da empresa).
Vários conflitos entre os condôminos
para ver quem era o verdadeiro dono dos Diários Associados e o jeito
anacronista de comando da empresa gerou uma crise financeira, que levou o grupo
a desvincular diversas empresas, entre elas a TV Cultura, que passou a ser
controlada pela Fundação Padre Anchieta, além de acabar com a tradicional
Revista "O Cruzeiro", antiga campeã de vendas, e este quadro arrastou-se
ao longo dos anos 70, isso também devido à rivalidade interna que até então
existia. As protagonistas dessa briga eram a TV Tupi Canal 4 de São Paulo e a
TV Tupi Canal 6 do Rio de Janeiro.
Outro fato que atrapalhava a vida da
Tupi era a concorrência que aumentava ainda mais, com a chegada de novas redes
e evolução de outras. A TV Globo já implantava o seu projeto de rede em 1969,
interligando o Brasil inteiro ainda através de troncos, fato visto no nascente
"Jornal Nacional" e no chamado "Padrão Globo de Qualidade",
que naquele período começava a ser imposto. Era o domínio avassalador da
emissora de Roberto Marinho. Não é à toa que a Globo firmou-se no 1º lugar de
audiência, tirando da Tupi, em anos posteriores, o título de
"Toda-Poderosa".
Para que o "racha" entre a Tupi Paulista e a Tupi Carioca fosse amenizado, tudo isso em razão da formação definitiva da Rede Tupi de Televisão, com 22 emissoras espalhadas pelo Brasil, em abril de 1974, foi feito um acordo entre as duas emissoras. A Tupi do Rio comandaria a Rede nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto a Tupi de São Paulo ficaria responsável pela Rede nas Regiões Sul e Sudeste. Mas, a idéia acabou não vingando.
Assim, uma nova proposta surgiu para que as duas emissoras comandassem a Rede Associada. A emissora paulista se encarregaria pela produção das Novelas, e a emissora carioca teria a responsabilidade pela Linha de Shows.
Essa idéia também foi por água abaixo, o que fez a crise aumentar na Rede Tupi.
Para que o "racha" entre a Tupi Paulista e a Tupi Carioca fosse amenizado, tudo isso em razão da formação definitiva da Rede Tupi de Televisão, com 22 emissoras espalhadas pelo Brasil, em abril de 1974, foi feito um acordo entre as duas emissoras. A Tupi do Rio comandaria a Rede nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto a Tupi de São Paulo ficaria responsável pela Rede nas Regiões Sul e Sudeste. Mas, a idéia acabou não vingando.
Assim, uma nova proposta surgiu para que as duas emissoras comandassem a Rede Associada. A emissora paulista se encarregaria pela produção das Novelas, e a emissora carioca teria a responsabilidade pela Linha de Shows.
Essa idéia também foi por água abaixo, o que fez a crise aumentar na Rede Tupi.
Ao longo dos anos 70, a dramaturgia, os musicais e os programas de variedades,
além de um modesto jornalismo destacavam-se como as principais estratégias da
Tupi, que não escondia o seu formato de rede, aproveitando a grande quantidade
de emissoras nas principais cidades brasileiras. Uma nova logomarca, com duas
ondas senoidais e três círculos(azul, vermelho e verde), foi criada
especialmente para mostrar os laços de rede que as emissoras associadas
pretendiam atar, aproveitando a tecnologia à cores que começava desembarcar em
nosso país, no ano de 1972. Embora a tecnologia de satélite ainda estivesse um
pouco distante de chegar, a cobertura era feita por links de microondas
presentes nos troncos
interligando as diversas localidades
do país.Nesta época a Rede Tupi apresentou grandes novelas de sucessos como:Vitória Bonelli,Mulheres de Areia,A Barba Azul,Os Inocentes,O Machão,A Viagem entre outras,tendo como estrelas maiores Eva Wilma(que viveu as gêmeas Ruth e Raquel em Mulheres de areia)e Cleyde Yaconis que vinda do teatro viveu a poderosa e vingativa Juliana na novela "Os Inocentes"ambas novelas chegaram a liderar em várias praças brasileiras.
A Tupi começou a
apostar em programas de maior aceitação popular e com isso, começou a vender
espaço para apresentadores que já tinham grande simpatia com o público. Com
isso, surgiram nomes como Silvio Santos(ex-Rede Globo), Carlos Imperial, Raul
Gil, Sidney Magal, além dos tradicionais "Almoço com as Estrelas" e
"Clube dos Artistas", ambos apresentados em São Paulo pelo casal
Aírton e Lolita Rodrigues e no Rio, por Aérton Perlingeiro, sendo que o último
foi transmitido de 1952 até 1980.
Vale a pena também destacar a
presença do Capitão Aza, líder absoluto de audiência nas tardes de segunda a
sexta, que esteve presente na emissora de 1966 até 1979.
Os musicais também tinham espaço na
Tupi dos anos 70, conforme visto no "Brasil Som". No jornalismo,
destacava-se o "Abertura", polêmico programa de entrevistas exibido
nas noites de domingo, além do "Rede Tupi de Notícias", o qual, em
1979, tinha três partes: Espaço 1 - Esportes, às 19:50, antes da primeira
novela; Espaço 2 - Noticiário Local, às 20:50, entre a primeira e a segunda
novelas; Espaço Maior - O Brasil e o Mundo, às 21:40, logo após a segunda
novela. E também o "Jornal da Tupi", exibido no final da noite. Na
apresentação destes noticiosos diários da Tupi, a presença da hoje
apresentadora da Rede Globo, Ana Maria Braga, que também atuava na apresentação
de festivais musicais, como o Brasil Som, em 1976.
Nas novelas, a Tupi por vezes alcançava êxitos. O seu último grande sucesso na área de dramaturgia foi visto em 1978, quando foi exibida a novela "O Profeta". Por falar nisso, um ano antes, seu penúltimo sucesso, "Éramos Seis", junto com "Cinderela 77" e "Um Sol Maior" haviam registrado as audiências mais baixas da história da emissora.
Nas novelas, a Tupi por vezes alcançava êxitos. O seu último grande sucesso na área de dramaturgia foi visto em 1978, quando foi exibida a novela "O Profeta". Por falar nisso, um ano antes, seu penúltimo sucesso, "Éramos Seis", junto com "Cinderela 77" e "Um Sol Maior" haviam registrado as audiências mais baixas da história da emissora.
Para piorar ainda mais a situação, a
Publicidade escapulia para as concorrentes, principalmente para a Rede Globo.
Lutando contra a crise que aumentava cada vez mais também devido às constantes
mudanças na direção, a Tupi prosseguia, mesmo debilitada, no cenário da TV
brasileira e por diversos momentos prometia à imprensa a chegada de revoluções
em sua programação.
Até chegou-se a noticiar em um
telejornal da Tupi, em 1978, que a emissora estava comprando novos
equipamentos, que havia terminado a construção do Telecentro Tupi (a sede da
Tupi Paulista), o início da construção de uma nova antena transmissora (que foi
concluída pelo SBT e até hoje retransimite o sinal do Canal 4 paulistano), e
desmentindo os boatos de que estava "mal das pernas". Mas a realidade
era totalmente diferente.
As dificuldades financeiras por
várias vezes atrasava o pagamento do ordenado de seus funcionários e as greves
por conta do fato surgiam, debilitando a programação da emissora. A primeira
greve aconteceu em outubro de 1977, pois a Tupi devia três meses de salários,
mas a greve parou em razão do pagamento parcelado dos salários. E mais; a
emissora tinha também dívidas astronômicas com a Previdência Social.
Em 1978, a emissora do Recife e o
Telecentro paulista foram vítimas de incêndios em suas instalações e a grave
situação da Tupi tornava-se próxima do irreversível.
No ano de 1979, o elenco e a produção da novela "O Espantalho", de Ivani Ribeiro processaram a emissora por violação dos direitos autorais.
No ano de 1979, o elenco e a produção da novela "O Espantalho", de Ivani Ribeiro processaram a emissora por violação dos direitos autorais.
(A título de curiosidade, essa novela
foi exibida em 1977 na TV Record, em sua última produção dramatúrgica nos anos
70, em conjunto com a recém-inaugurada TVS, de propriedade de Silvio Santos,
que também exibia os seus programas simultaneamente na TV Record em São Paulo,
na TVS no Rio, e na Rede Tupi para todo o Brasil. Daí, esse foi o motivo do
imbróglio). Para complicar, veja uma comparação: em 1976 eram produzidas três
novelas simultaneamente, enquanto que, em 1979, são só duas e, a partir do
início de 1980, apenas uma.
Em fevereiro de 1980 (já com vinheta comemorativa de 30 anos), em plena produção da novela "Como Salvar Meu Casamento", estrelada por Nicette Bruno e Adriano Reis, desferiu-se um golpe poderoso e perigoso contra o principal elemento do império associado. Uma greve paralisou o andamento do núcleo de dramaturgia da emissora, interrompendo a história da novela, quando estava a 20 capítulos do final. Também foi paralisada a produção da novela "Drácula - Uma História de Amor", que teve apenas 5 capítulos exibidos(e havia sido muito anunciada).
Em fevereiro de 1980 (já com vinheta comemorativa de 30 anos), em plena produção da novela "Como Salvar Meu Casamento", estrelada por Nicette Bruno e Adriano Reis, desferiu-se um golpe poderoso e perigoso contra o principal elemento do império associado. Uma greve paralisou o andamento do núcleo de dramaturgia da emissora, interrompendo a história da novela, quando estava a 20 capítulos do final. Também foi paralisada a produção da novela "Drácula - Uma História de Amor", que teve apenas 5 capítulos exibidos(e havia sido muito anunciada).
Com a paralisação, 250 funcionários
foram demitidos e o Departamento de Dramaturgia acabou extinto. O tradicional
segundo lugar que nos anos 70 marcou a história da Tupi decaiu para a quarta
posição(atrás também de Record e Bandeirantes) e os anúncios tornavam-se mais
difíceis na agonizante emissora. Com isso, a Rede Tupi passou a ser gerada pelo
Canal 6 do Rio de Janeiro. E sua programação ficou recheada de programas
evangélicos e produções independentes, que sucatearam-na o quanto puderam.
Isso deixava os telespectadores
tristes ao lembrar daquela emissora com ótima programação e sem crise, e olha
que a única coisa que havia sobrado na programação eram as vinhetas (feitas em
1978).
A situação tornava-se cada vez mais dramática, chegando inclusive a sensibilizar o Governo Federal diante da situação complicada vivida pelos funcionários da emissora. O então Presidente da República, João Figueiredo se dispôs a receber em Brasília, uma comissão de dirigentes dos sindicatos envolvidos no caso. Muito se discutia, porém quase nada se fazia.
A situação tornava-se cada vez mais dramática, chegando inclusive a sensibilizar o Governo Federal diante da situação complicada vivida pelos funcionários da emissora. O então Presidente da República, João Figueiredo se dispôs a receber em Brasília, uma comissão de dirigentes dos sindicatos envolvidos no caso. Muito se discutia, porém quase nada se fazia.
A greve na Tupi prosseguiu até 16 de
julho de 1980, quando foi publicada no Diário Oficial a perempção de sete das
nove concessões pertencentes à rede. A velha emissora paulista, no auge da
greve, vinha retransmitindo a programação do Rio até o dia 14, quando grevistas
retiraram o seu sinal do ar, apagando-se para sempre dos lares de São Paulo.
As outras 21 emissoras, ainda em atividade,
promoveram assembléias em seus estúdios pedindo soluções para o caso, conforme
visto na Tupi do Rio de Janeiro, onde funcionários ficaram de vigília e ao vivo
diante das câmeras por 18 horas seguidas, comandadas pelo apresentador Jorge
Perlingeiro, filho do também apresentador Aérton Perlingeiro.
Reunidos, empregados, artistas e
alguns nomes de destaque na mídia da época chegaram a conversar ao vivo e por
telefone com o Ministro das Comunicações, sugerindo a entrega da emissora para
os próprios funcionários. E não pára por aí. Os empregados da emissora carioca
prometeram trabalhar de graça o tempo que fosse preciso para que a pioneira da
TV na América Latina não fechasse as portas. Mas, de nada adiantou.
As últimas e dramáticas imagens da TV Tupi do Rio, última sobrevivente da Rede Associada, permaneceram no ar das 18:00 do dia 17, até o horário de 12:36 de 18 de julho de 1980, quando seus transmissores foram definitivamente lacrados, apagando-se de vez as suas ultimamente pálidas imagens com a imagem de um cartaz escrito "Voltaremos em Breve". A Tupi encerrava as suas atividades em meio ao choro dos funcionários da emissora carioca. Uma das imagens que marcaram o fim da Rede Tupi foi a foto de um cameraman chorando.
As últimas e dramáticas imagens da TV Tupi do Rio, última sobrevivente da Rede Associada, permaneceram no ar das 18:00 do dia 17, até o horário de 12:36 de 18 de julho de 1980, quando seus transmissores foram definitivamente lacrados, apagando-se de vez as suas ultimamente pálidas imagens com a imagem de um cartaz escrito "Voltaremos em Breve". A Tupi encerrava as suas atividades em meio ao choro dos funcionários da emissora carioca. Uma das imagens que marcaram o fim da Rede Tupi foi a foto de um cameraman chorando.
As pessoas envolvidas, direta ou
indiretamente, que lutaram bravamente para que a emissora pioneira na América
Latina continuasse no ar, jamais vão esquecer aquele triste e trágico dia 18 de
julho de 1980. Pelo jeito, desde aquele dia, acho que Assis Chateaubriand deve
estar contorcendo-se de raiva no túmulo, e nem precisa dizer o porquê.
Naquele mesmo 18 de julho, minutos
antes do meio-dia, três engenheiros do
Dentel (Departamento Nacional de Telecomunicações), subiram ao décimo andar do Telecentro (edifício-sede da TV Tupi Canal 4 de São Paulo), retiraram o cristal do transmissor e lacraram as antenas retransmissoras. Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. O Governo Militar achou melhor cassar a concessão do que entregá-la a uma cooperativa de funcionários.
Morria com a Rede Tupi o pioneirismo e a tradição da televisão brasileira em
quase 30 anos de história, embora o seu desaparecimento originasse, em 1981, duas concessões para redes de televisão: o SBT, de Silvio Santos, e a Manchete, de Adolpho Bloch, sendo que a última entraria no ar só em 1983.
Dentel (Departamento Nacional de Telecomunicações), subiram ao décimo andar do Telecentro (edifício-sede da TV Tupi Canal 4 de São Paulo), retiraram o cristal do transmissor e lacraram as antenas retransmissoras. Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. O Governo Militar achou melhor cassar a concessão do que entregá-la a uma cooperativa de funcionários.
Morria com a Rede Tupi o pioneirismo e a tradição da televisão brasileira em
quase 30 anos de história, embora o seu desaparecimento originasse, em 1981, duas concessões para redes de televisão: o SBT, de Silvio Santos, e a Manchete, de Adolpho Bloch, sendo que a última entraria no ar só em 1983.
Só por curiosidade, a Rede Manchete
também teve praticamente o mesmo fim que a Tupi, sofrendo com as greves e o
sucateamento da programação. A Manchete foi vendida em maio de 1999 para a TV
Ômega, que tirou do ar tudo relacionado à emissora dos Bloch e criou a RedeTV!
Outro atrativo nesse assunto foi o tempo passado entre a morte de seus
fundadores e o fim das emissoras. Enquanto que a Tupi fechou 12 anos
depois(1968-1980) da morte de Assis Chateaubriand, só durou 3 anos e meio o
tempo entre a morte de Adolpho Bloch (novembro de 1995) e a venda da Manchete (maio
de 1999). Mas isso é um outro assunto.
Fonte
de pesquisa: sites na internet
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Os Adolescentes-Bandeirantes novelas(1981/1982)
Os Adolescentes foi uma telenovela brasileira exibida pela Rede Bandeirantes entre 28 de setembro de 1981 e 2 de abril de 1982, às 21h30. Foi escrita por Ivani Ribeiro, substituída por Jorge Andrade, dirigida por Atílio Riccó e supervisionada por Antônio Abujamra.
Quatro adolescentes-chave - Doca, viciado em drogas; Bia, grávida; Caíto, homossexual, e Majô, apaixonada pelo padrasto - conduzem as inúmeras tramas.
Entre elas, a história de Túlio, ex-viciado que atualmente é professor íntegro, que reencontra uma terrível testemunha de seu passado pregresso: Fernanda, sua ex-cunhada.
Elenco:
- Kito Junqueira .... Túlio
- Selma Egrei .... Fernanda
- Márcia de Windsor .... Rachel
- Beatriz Segall .... Iracema
- Norma Bengell .... Paula
- Emílio di Biasi .... Lulu
- Roberto Maya .... Dirceu
- Paulo Villaça .... Odilon
- Arlete Montenegro .... Clô
- Imara Reis .... Marilu
- André de Biase .... Doca
- Júlia Lemmertz .... Bia
- Flávio Guarnieri .... Caíto
- Tássia Camargo .... Majô
- Hugo Della Santa .... Liminha
- José Parisi Júnior .... Leonel
- Antônio Petrin .... Moacir
- Sônia Oiticica .... Conceição
- Fábio Cardoso .... Joaquim
- Alexandre Raymundo
- Borges de Barros
- Carlos Takeshi
- Carmem Silva
- Geny Prado
- Giuseppe Oristânio
- Lília Cabral
- Lúcia Mello
- Maria Helena Cardoso
- Mayara Magri
- Mais um trabalho de criação de Ivani Ribeiro, que armou um roteiro discutindo os problemas da geração anos 80, sem esquecer os entrechos novelísticos.
- Ivani não terminaria de escrever a telenovela, devido a uma série de desencontros com a Bandeirantes. Foi substituída por Jorge Andrade, que amenizou os problemas dos personagens jovens centrais e introduziu novos personagens.
- Foi o último trabalho da autora na emissora, que estreou ainda em 1982 na Rede Globo com Final feliz.
- Estreia na televisão das atrizes Júlia Lemmertz, Lília Cabral, Tássia Camargo e Mayara Magri e do ator André de Biase
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
" XUXA começou na REDE MANCHETE "
Xuxa
Meneguel começou sua carreira aos vinte anos de idade pela Rede Manchete, onde
estreou seu primeiro programa “Clube da Criança”, exibido de segunda à
sexta. Três anos depois da estreia da prona tvdução, a Globo contratou a
loura e Xuxa continua na emissora até hoje.
Clube da Criança foi um programa de televisão infantil brasileiro exibido pela Rede Manchete de 14 de junho de 1983 até meados de 1998. Marcou a estreia da Xuxa na televisão brasileira.
(foto)XUXA no CARNAVAL DO CLUBE DA CRIANÇA 1984
Em 1986 Angélica foi contratada pela Rede Manchete, tendo a difícil tarefa de substituir Xuxa, na apresentação do Clube da criança, seu ápice na Rede Manchete.
Clube da Criança foi um programa de televisão infantil brasileiro exibido pela Rede Manchete de 14 de junho de 1983 até meados de 1998. Marcou a estreia da Xuxa na televisão brasileira.
(foto)XUXA no CARNAVAL DO CLUBE DA CRIANÇA 1984
Em 1986 Angélica foi contratada pela Rede Manchete, tendo a difícil tarefa de substituir Xuxa, na apresentação do Clube da criança, seu ápice na Rede Manchete.
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